Cidade de Lambari/MG



Organograma

fonte: wikipedia

Lambari é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. Em 2016, sua população foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 20.773 habitantes. É uma estância hidromineral. Faz parte do famoso Circuito das Águas de Minas Gerais.

Breve histórico

A região da serra da Mantiqueira era habitada, até a chegada dos descendentes de europeus no século XVII, pelos puris. As águas minerais foram descobertas em 1780 pelo fazendeiro Antônio de Araújo Dantas quando, aos pés da serra que separa a estância de sua vizinha Campanha da Princeza (atual Campanha), encontrou nascentes em terrenos que havia comprado. Em 1826, um português chamado Manuel da Silveira Rodrigues fez os primeiros estudos das qualidades medicinais da águas. Desse modo, entre 1830 e 1832, a câmara municipal de Campanha desapropriou uma área de doze alqueires dos herdeiros de Antônio de Araújo para executar obras de proteção das fontes.

O povoado certamente foi fundado em 1834 pelo médico Inglês Thomaz Crockane, que, radicado em Campanha, se interessou em clinicar com o uso das águas. Daí então, se mudando para o lugar das fontes, mandou erigir as primeiras casas de hospedaria e repouso para quem buscava cura nas "águas santas" ou Águas Virtuosas, como ficou mais conhecida.

No local, mais tarde (1852 a 1873), foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora da Saúde.

O povoado foi distrito de Campanha de 1859 até 1901, quando foi criado o município já com o nome de Lambari e com 3 distritos: o da sede "Vila de Águas Virtuosas", o do "Bom Jesus do Lambari" (atual Jesuânia) e o de Conceição do Rio Verde.

A cidade foi planejada na virada do século pelo político e escritor fluminense Américo Werneck (1855-1927), então recém-exonerado do cargo de prefeito de Belo Horizonte. De nobre estirpe, sonhou alto e conquistou muito apoio para financiar sua ambiciosa empreitada de construir - do zero - uma cidade planejada, com parques, mirantes, modernas edificações públicas, ruas largas, um enorme lago artificial - onde então só se viam depressões irregulares - e, para coroar a majestosa obra, um magnífico palácio barroco defronte o novo corpo d'água, para sediar o governo de um novo estado que pretendia fundar no sul das Minas Gerais que, segundo diziam, abrangeria diversas estâncias, desde Caxambu até a atual Poços de Caldas.

Julgando-se mais apropriado, o nome Águas Virtuosas foi substituído pelo anterior e antiquíssimo topônimo Lambari pela Lei Nº 9 804 de 27 de dezembro de 1930, pois, pela lei, município e sede deveriam ter o mesmo nome. No entanto, até hoje existem pessoas que pregam a volta do nome Águas Virtuosas. 

Turismo

A cidade é bastante procurada pelas suas destacadas belezas naturais, clima e principalmente pela água mineral, eleita no passado como a 3ª melhor do mundo e capaz de curar doenças. Há, originalmente, sete fontes dentre as quais a Nº 1 e Nº 2 compõem a maior fonte de água mineral naturalmente gasosa do mundo.

O destaque alimentício é o requeijão Catupiry, criado pelo imigrante italiano Mário Silvestrini e sua esposa Isaíra, em 1911. Hoje o requeijão genuinamente brasileiro é provado por todo o mundo e o único requeijão cremoso brasileiro citado pelo Dicionário dos Queijos da enciclopédia Larousse.

E é na cidade onde se encontra o maior exemplar conhecido de Bougainvillea (ou Primavera) do mundo; estando à beira do lago Guanabara, de tão grande, virou árvore frondosa de 18 metros de altura.

Pontos Turísticos

Palácio do Cassino do Lago; 
Farol do Lago;
Parque das Águas; 
Parque Wenceslau Braz;v Lago Guanabara;
Duchas e Cascata; 
Parque Estadual Nova Baden (reserva ambiental natural e museu, 4 km da cidade);
Mata Municipal (reserva da mata Atlântica); 
Rampa de asa delta na Serra das Águas;
Cruzeiro; 
Igreja Matriz Nossa Senhora da Saúde; 



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